Na sua casa de S. Pedro de Moel, Afonso Lopes Vieira teve, ao longo da sua vida, vários animais de estimação: uma cabra, uma cadela, um cavalo ou um galo, são alguns dos que se conhecem. A Sua afeição pelos animais levou-o a escrever “Animais Nossos Amigos”. A história da lápide, representada na fotografia abaixo, está relacionada com o galo de estimação do Poeta, com o qual este tinha uma forte relação. De facto, era com o canto madrugador do galo “Chico” que o Poeta despertava quando se encontrava na sua casa de S. Pedro. Depois da morte do galo, Afonso Lopes Vieira mandou fazer uma lápide que colocou no pátio exterior, lado sul, da sua casa em S. Pedro, assinalando, supostamente, o túmulo do dito galo. Esta lápide, em calcário Lioz, com a representação de um galo e do sol, apresenta a inscrição, em caixa alta: IN MEMORIAM – MAIS ALTO QUE A CRUZ. Ora, esta “cruz” poderá estar relacionada com o Cruzeiro existente mesmo ao lado da lápid