Na indústria vidreira, sector da cristalaria, as peças cortadas ou prensadas ficam com os bordos irregulares, necessitando, por isso, de acabamento posterior. Em meados do século passado, conforme o tipo de peça a acabar, este acabamento era feito em uma ou mais operações, englobando os processos de roçagem, rebordagem e queimo. O processo de roçagem é feito num engenho de roçar constituído por uma mó de pedra ou ferro fundido, disposta horizontalmente, montada numa estrutura troncocónica e accionada por um veio que a faz rodar. Sobre a mó cai um fio de água com areia fina ou abrasivos. Depois encostam-se os bordos das peças à mó para serem desgastados até à uniformização. Para restituição do brilho perdido com este processo, as peças precisam de passar depois pela rebordagem ou queimo. A oficina de roçagem da Nacional Fábrica de Vidros – Anos 40 do século XX A rebordagem é o processo utiliz