Depois ter visitado, muito
rapidamente, na tarde de 17 de Outubro de 1786, a Real Fábrica dos Vidros na
Marinha Grande, a Rainha D. Maria mostrou interesse em fazer uma visita mais
demorada à Fábrica e à Marinha Grande.
Essa visita veio a acontecer em 30 de Junho de 1788 quando toda a Família Real se deslocou à Marinha Grande e aqui pernoitou por duas noites.
Para além de eventuais relatos da imprensa da época sobre esta visita, de que não quero falar por agora, existe o relato de Philadelphia Stephens, irmã de WIlliam Stephens (por nós conhecido como Guilherme Stephens).
Este relato, desconhecido até há muito pouco tempo, foi encontrado por Jenifer Roberts num arquivo em Inglaterra quando pesquisava sobre a família Stephens e a sua passagem por Portugal, com o intuito de escrever sobre esta família e o seu enriquecimento em Portugal, o que aconteceu com a publicação de “Glass: The Strange History of the Lyne Stephens Fortune”.
Porém, ao encontrar tal relato, a autora interessou-se pela Rainha D. Maria, pela sua vida e história, acabando por escrever a sua biografia onde, em apêndice, inclui o relato verdadeiro de Philadelphia Stephens.
Na verdade, este relato trata-se de uma carta que Philadelphia Stephens escreveu a Thomas Cogan, seu primo em Londres, contando ao pormenor a estadia da Família Real durante os dias em que esteve de visita à fábrica e à Marinha Grande. A carta foi entretanto passando de mão em mão, de pai para filho, sendo, no início da década de 1960, descoberta entre documentos antigos do advogado do Sr. W. P. Cogan e oferecida ao West Sussex Record Office, onde foi encontrada por Jenifer Roberts já no século XXI.
E é nessa carta que podemos ficar a saber a moda, os usos e costumes da época na Corte de Portugal, como viajava e com quem viajava, e o que levava nas suas viagens a Rainha de Portugal e sua comitiva.
Por outro lado, ficamos também a saber como foram recebidos pelos Stephens, onde foram e o que viram, com destaque para o teatro da fábrica, criado por Guilherme Stephens para distracção dos seus operários.
Dir-me-ão que o texto é longo!... Pois, bem sei, mas não resisti a publicá-lo.
Aqui fica, na íntegra, o Relato de Philadelphia Stephens da visita real à Marinha Grande em 1788.
Essa visita veio a acontecer em 30 de Junho de 1788 quando toda a Família Real se deslocou à Marinha Grande e aqui pernoitou por duas noites.
Para além de eventuais relatos da imprensa da época sobre esta visita, de que não quero falar por agora, existe o relato de Philadelphia Stephens, irmã de WIlliam Stephens (por nós conhecido como Guilherme Stephens).
Este relato, desconhecido até há muito pouco tempo, foi encontrado por Jenifer Roberts num arquivo em Inglaterra quando pesquisava sobre a família Stephens e a sua passagem por Portugal, com o intuito de escrever sobre esta família e o seu enriquecimento em Portugal, o que aconteceu com a publicação de “Glass: The Strange History of the Lyne Stephens Fortune”.
Porém, ao encontrar tal relato, a autora interessou-se pela Rainha D. Maria, pela sua vida e história, acabando por escrever a sua biografia onde, em apêndice, inclui o relato verdadeiro de Philadelphia Stephens.
Na verdade, este relato trata-se de uma carta que Philadelphia Stephens escreveu a Thomas Cogan, seu primo em Londres, contando ao pormenor a estadia da Família Real durante os dias em que esteve de visita à fábrica e à Marinha Grande. A carta foi entretanto passando de mão em mão, de pai para filho, sendo, no início da década de 1960, descoberta entre documentos antigos do advogado do Sr. W. P. Cogan e oferecida ao West Sussex Record Office, onde foi encontrada por Jenifer Roberts já no século XXI.
E é nessa carta que podemos ficar a saber a moda, os usos e costumes da época na Corte de Portugal, como viajava e com quem viajava, e o que levava nas suas viagens a Rainha de Portugal e sua comitiva.
Por outro lado, ficamos também a saber como foram recebidos pelos Stephens, onde foram e o que viram, com destaque para o teatro da fábrica, criado por Guilherme Stephens para distracção dos seus operários.
Dir-me-ão que o texto é longo!... Pois, bem sei, mas não resisti a publicá-lo.
Aqui fica, na íntegra, o Relato de Philadelphia Stephens da visita real à Marinha Grande em 1788.
Fonte: Roberts,
Jenifer, 2012, D. Maria I – A Vida Notável de Uma Rainha Louca, Alfragide, Casa
das Letras
Queluz - Monumento à
Rainha D. Maria I
Impressionante! Muito obrigado
ResponderEliminarGustavo Barosa