As condições de vida da classe
trabalhadora e a publicação em Setembro de 1933 do “Estatuto do Trabalho
Nacional e Organização dos Sindicatos Nacionais” levaram os trabalhadores a um processo
de luta social e sindical, de contestação à ofensiva corporativa contra os
sindicatos livres e pela melhoria das suas condições de vida, vindo a culminar
na insurreição nacional de 18 de Janeiro de 1934.
O movimento, liderado por operários vidreiros em articulação com organizações sindicais nacionais, que pretendia ser de luta nacional contra o Estado Novo, teve a sua maior expressão na Marinha Grande, e dispunha-se a paralisar todas as fábricas locais, mas, ao contrário do que esperavam os seus organizadores, e embora tenha havido greves e manifestações em algumas zonas de maior concentração operária como: Lisboa, Coimbra, Silves, Barreiro, ou Setúbal, o levantamento não teve a mesma expressão em todo o País e foi facilmente esmagado e contido pelas forças de repressão fascista, sendo perseguidos e capturados todos os que nele participaram.
A maioria dos heroicos operários marinhenses participantes na insurreição de 18 de Janeiro de 1934 foi condenada ao pagamento de pesadas multas, à perda de direitos políticos (de cinco a 12 anos) e ao cumprimento de penas de prisão entre três a 20 anos, muitos deles no campo de concentração do Tarrafal.
No âmbito das comemorações do 79 º aniversário da revolta operária de 18 de Janeiro de 1934 e numa organização da Câmara Municipal da Marinha Grande e do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira estará patente no Museu Joaquim Correia de 18 de Janeiro a 9 de Fevereiro, de terça-feira a sábado, das 10h00 às 18h00, a exposição “Figuras do 18 de Janeiro de 1934”.
Na exposição serão apresentadas as fichas de Registo Geral de Presos da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado dos operários da Marinha Grande que, pela sua participação na insurreição nacional de 18 de Janeiro de 1934, foram presos e condenados pelo Tribunal Militar Especial.
O movimento, liderado por operários vidreiros em articulação com organizações sindicais nacionais, que pretendia ser de luta nacional contra o Estado Novo, teve a sua maior expressão na Marinha Grande, e dispunha-se a paralisar todas as fábricas locais, mas, ao contrário do que esperavam os seus organizadores, e embora tenha havido greves e manifestações em algumas zonas de maior concentração operária como: Lisboa, Coimbra, Silves, Barreiro, ou Setúbal, o levantamento não teve a mesma expressão em todo o País e foi facilmente esmagado e contido pelas forças de repressão fascista, sendo perseguidos e capturados todos os que nele participaram.
A maioria dos heroicos operários marinhenses participantes na insurreição de 18 de Janeiro de 1934 foi condenada ao pagamento de pesadas multas, à perda de direitos políticos (de cinco a 12 anos) e ao cumprimento de penas de prisão entre três a 20 anos, muitos deles no campo de concentração do Tarrafal.
No âmbito das comemorações do 79 º aniversário da revolta operária de 18 de Janeiro de 1934 e numa organização da Câmara Municipal da Marinha Grande e do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira estará patente no Museu Joaquim Correia de 18 de Janeiro a 9 de Fevereiro, de terça-feira a sábado, das 10h00 às 18h00, a exposição “Figuras do 18 de Janeiro de 1934”.
Na exposição serão apresentadas as fichas de Registo Geral de Presos da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado dos operários da Marinha Grande que, pela sua participação na insurreição nacional de 18 de Janeiro de 1934, foram presos e condenados pelo Tribunal Militar Especial.
As forças de
Infantaria ocupam a Marinha Grande em Janeiro de 1934 para pôr fim à
insurreição dos operários
Cartaz alusivo à exposição
“Figuras do 18 de Janeiro de 1934”
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