Em 1769, o inglês Guilherme Stephens, com o apoio do Marquês de Pombal, veio para a Marinha Grande restaurar a velha Real Fábrica dos Vidros da Marinha Grande que, em 1748, o irlandês João Beare aqui tinha instalado, depois de problemas de vária ordem terem inviabilizado e levado ao encerramento a Real Fábrica dos vidros da Coina. Por volta de 1786, completamente montada e equipada, a fábrica prosperava, ao ponto de Guilherme Stephens passar a preocupar-se também em aumentar o nível de educação e cultura dos seus operários. Para isso mandou vir mestres para lhes ensinarem as primeiras letras e para lhes darem aulas de desenho e de música. Mandou também construir um teatro, onde, durante muitos anos, os operários vidreiros representaram e viram representar. Assim nasceu o Teatro da Real Fábrica de Vidros que, depois de destruído na sequência das Invasões Francesas, foi reconstruido passando a chamar-se Teatro Stephens. Entretanto,